Participação feminina em evolução no Movimento Olímpico

Mais um avanço das mulheres no Movimento Olímpico. Esta semana, o Comitê Olímpico Internacional anunciou a composição das 30 comissões da entidade num incremento da participação feminina que agora representa 47,7% do total de integrantes. Na última formação, o percentual era de 45,4%, mas em 2013 apenas 20% o que comprova o belo trabalho feito na gestão Thomas Bach a frente do COI que incluiu a equidade dos gêneros como uma de suas plataformas na Agenda 2020.

Destas 30 comissões, 11 delas são lideradas por mulheres, o que também certifica não só a presença, mas o protagonismo a frente das comissões do COI.

As mulheres estão nos Jogos Olímpicos desde a sua segunda edição, Olimpíada de 1900 em Paris. Hélene de Pourtalés da Suíça foi a primeira atleta feminina a competir nos Jogos vencendo uma prova de equipe no iatismo no dia 22 de maio de 1900. A primeira campeã individual olímpica foi a britânica Charlotte Coooper vencendo o torneio de tênis. Naqueles Jogos, tênis e golfe foram as duas únicas modalidades que aceitaram mulheres em provas individuais. Eram apenas 22 mulheres, 2,2% do total de atletas na competição.

Na Olimpíada de 1904, tiro com arco foi adicionado para a disputa feminina, em 1908 elas puderam competir na patinação artística. Foi nos Jogos de 1912, em Estocolmo, na Suécia, a primeira Olimpíada com mulheres competindo na natação e saltos ornamentais.

A australiana Fanny Durack foi a primeira mulher campeã olímpica da natação ao vencer a prova dos 100 metros nado livre com 1:22.2 deixando a compatriota Mina Wylie em segundo lugar com pouco mais de três segundos de diferença.

2021, nos Jogos de Tóquio, será a primeira vez na história da natação olímpica que as mulheres irão nadar o mesmo programa que os homens.

EVOLUÇÃO DE % PARTICIPAÇÃO MULHERES NA OLIMPÍADA

Veja todas as composições de comissões do Comitê Olímpico Internacional:

Commissions-of-the-IOC-2020