Os primeiros a se manifestar foram os atletas da Alemanha (link), onde existe uma das mais organizadas e ativas associações de atletas olímpicos do mundo. Foram os alemães os primeiros a se manifestar e conseguir derrubar a Regra 40 que limitava as publicidades dos atletas durante a disputa dos Jogos Olímpicos.

Desta vez, a manifestação veio após a reunião do Comitê Executivo no mês passado em Lausanne, na Suíça, e através de um documento indicaram que “recebiam com muito apreço a intenção do COI na possibilidade de rever os pontos determinados na Regra 50”.

O movimento ganhou eco e apoio global. Na Austrália, atletas também estão se organizando para recusar a aplicação da Regra 50 (link). Da natação australiana, a primeira a se manifestar foi a velocista Cate Campbell (link) que deu entrevista ao site da revista Swimming World falando sobre o assunto.

Natação não é o esporte de muitas manifestações, entre as raras vozes mais ativas está o americano Anthony Ervin, campeão olímpico dos 50 metros nado livre em 2000 e novamente em 2016. Filho de pai negro, Ervin se ajoelhou durante o hino nacional dos Estados Unidos na abertura da última edição do Raia Rápida em 2017.

Em entrevista a Swimming World, Ervin também foi incisivo ao dizer que a “Regra 50 não vai acontecer” (link).

A entidade Global Athlete é formada por atletas e ex-atletas de todas partes do mundo e funciona paralela ao Movimento Olímpico. No dia 14 de junho já havia publicado um manifesto se opondo a execução da Regra 50:

https://globalathlete.org/our-word/ioc-rule-50

A mais nova adição nesta luta contra a Regra 50 aconteceu ontem com a publicação de um manifesto (link) assinado pela Comissão de Atletas do Comitê Olímpico e Paralímpico dos Estados Unidos (USOPC) e ainda adicionado ao ex-atleta olímpico John Carlos, um dos integrantes do famoso protesto dos punhos cerrados com luvas pretas no pódio dos 200 metros rasos dos Jogos Olímpicos do México em 1968.

 

 

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