A história de doping do peruano Maurício Fiol é impressionante. Ontem, ela ganhou um novo capítulo com a suspensão de mais oito anos para o atleta por outros sete testes positivos no ano passado, todos para a mesma substância, o Estanozolol. Veja abaixo os detalhes:
O pódio onde tudo começou
* 14 de julho de 2015, Mauricio Fiol conquista a medalha de prata nos 200 metros borboleta dos Jogos Pan Americanos de Toronto atrás apenas do brasileiro Leonardo de Deus por 14 centésimos.
* 15 de julho de 2015, após se classificar com o segundo tempo nas eliminatórias dos 100 metros borboleta, Fiol é informado que seu teste realizado dias antes dos Jogos Pan Americanos deu resultado positivo para Estanozolol. Nadador perde a medalha e é enviado de volta a seu país.
* Após ficar quatro anos suspenso, em decisão que foi até o CAS/TAS, Fiol volta aos treinamentos com intenção de nadar os Jogos Pan Americanos de Lima. No processo de retomada, a FINA realiza uma série de exames anti-doping apresentando novamente resultados positivos, todos para Estanozolol. Os testes foram realizados com resultado positivo:
30 de junho
7 de julho
12 de julho
12 de agosto
1o de setembro
17 de setembro
* 25 de agosto de 2020, a FINA comunica a decisão do Painel de Doping suspendendo o nadador até o dia 2 de agosto de 2027.
Veja a decisão completa da FINA aqui:
fina_doping_panel_decision_-_mauricio_fiol-villanueva
Veja aqui a repercussão que saiu na imprensa peruana:
Uma vez dopado, sempre dopado. É a triste realidade do esporte.
Convenhamos né coach, esse rapaz já devia ter sido banido faz tempo…olha o tanto de exames positivos? Passar a mao na cabeça não resolve… tem que ter punição adequada… se ja foi pego várias vezes é pq não tem a intenção de “tomar jeito”