Alex Schwazer já foi o principal atleta da marcha atlética da Itália. Campeão olímpico dos 50 quilômetros em Beijing 2008 foi duas vezes medalha de bronze no Mundial. Entretanto, de 2012 para cá, seu nome apareceu muito mais nas notícias de doping do que nos resultados esportivos.
Começou tudo em 2012, quando foi retirado da equipe olímpica para Londres 2012 por teste positivo. Depois uma confusa história numa briga com a namorada que lhe custou três anos e meio de suspensão pelo Comitê Olímpico da Itália. Carolina Kostner, a namorada patinadora artística mentiu que ele não estaria em casa evitando o teste. Ficou provado que ele estava, e a mentira lhe custou a punição.
Em 2016, novo teste positivo, fora da Olimpíada e oito anos de suspensão até 2024. Schwazer apelou, perdeu no tribunal italiano no ano passado mas foi absolvido hoje pelo CAS/TAS.
Durante este período, o jornal La Reppubblica apresentou um documentário que coloca em dúvida todo o processo e sugere que o doping de Schwazer tenha sido falso.
No anúncio da sua absolvição hoje, o veterano velocista italiano Filippo Magnini que também foi absolvido de doping pelo CAS/TAS declarou: “Muito contente pela sua absolvição, e que bom que Schwazer encontrou força e perseverança para valer as suas razões e no final conseguiu. Infelizmente os danos a sua imagem continuam irreparáveis, mas penso mais nos anos de sofrimento deste homem”.
Magnini foi absolvido no ano passado pelo CAS/TAS após ser suspenso por oito anos no tribunal de doping da Itália.
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