A notícia está em todos os jornais esportivos da Hungria desta terça-feira e aparece até nas capas de alguns. Abaixo a capa do melhor jornal esportivo do país, o Nemzeti Sport, que traz em manchete “Budapeste organiza”.

 

 

O jornal Nemzeti Sport destaca a entrevista coletiva de lançamento do Mundial 2022 que aconteceu ontem na Ilha de Margarida e vai reunir o Presidente da Federação Húngara de Natação Sándor Wladár, o Presidente da Federação Húngara de Polo Aquático Attila Vári, e a nadadora Katinka Hosszú (link).

O site de notícias Index.hu  (link) descreve em detalhes que o Mundial de 2022 será realizado num investimento mínimo da organização pois irá utilizar somente dependências já existentes e será dividido em quatro sedes Budapeste, Szeged, Sopron e Debrecen. As águas abertas, ao invés do Mundial de 2017 e de várias etapas do FINA Marathon Swim Series, não serão em Balatonfuered, mas no Lago Lupa que tem sido sede dos últimos campeonatos nacionais húngaros de águas abertas. O Mundial de 2017 em Budapeste teve um custo total de 323 milhões de dólares aos cofres públicos.

Na publicação da FINA, o Presidente da entidade Husain Al-Musallam fez citação nominal do Primeiro Ministro da Hungria Viktor Orbán. A realização deste Mundial também tem um conceito político muito importante. Orbán disputa a reeleição em abril e sediar um evento de tanto apelo popular, mesmo sendo em junho, teria repercussão a seu favor junto a população local. Uma das maiores apoiadoras de Orbán é a nadadora Katinka Hosszu.

Outro indicativo do efeito político de sediar o evento é a indicação de Peter Oszó, ex-Ministro das Finanças, como um dos integrantes do Comitê Organizador do Mundial Budapeste 2022. O nome do empresário Josef Váradi também foi citado na imprensa húngara. Váradi é o CEO e dono da Wizz Air, empresa aérea húngara de baixo custo e que hoje figura entre as empresas húngaras de maior crescimento econômico dos últimos anos.

Duna Arena é a principal instalação de competição e novamente será o palco principal da disputa, como foi no Mundial de 2017. A capacidade da arena também poderá receber assentos adicionais. O total de espectadores para o local é de 12 mil pessoas podendo ser ampliado para mais 4 mil pessoas.

A situação Pandêmica é importante que seja mencionada em todo este processo. A Hungria, em toda Pandemia acumula 1.650.562 casos de Covid com 41.975 mortes. O país é o 42o do mundo em número de casos e 22o em mortes.

No panorama atual, nesta segunda-feira de anúncio do Mundial, o país foi o 6o do mundo em casos com 33.716 positivos e 10o em mortes com 234 óbitos. A vacinação na Hungria tem 65,3% com a população com pelo menos uma dose e 62,7% com duas doses e 38,1% com a terceira dose.

 

 

 

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