Problemas para organizar uma competição, chama a Hungria que ela resolve

A ausência de eventos mundiais de grande magnitude de 2022 será suplantada pelo Campeonato Mundial dos Esportes Aquáticos Extraordinário que Budapeste irá sediar de 18 de junho a 3 de julho deste ano. Não é a primeira vez que a Hungria socorre o mundo da natação e de braços abertos recebe grandes eventos no país. Encontramos dois grandes exemplos recentes listados abaixo:

Europeu de 2012
* O Campeonato Europeu dos Esportes Aquáticos estava marcado para ter a natação disputada na Antuérpia, na Bélgica, nado artístico e saltos ornamentais em Viena, na Áustria. O período de crise econômica da recessão da época acabou por ambos os países sedes abrirem mão da organização com a natação indo para Debrecen, na Hungria, e as outras duas modalidades para Einhoven, nos Países Baixos. A mudança ocorreu apenas alguns meses antes da sua disputa.

Mundial de 2017
* A disputa de sede do Mundial de 2017 foi uma das mais concorridas da história da FINA. Foi na Assembleia da entidade durante o Mundial de Shanghai, na China, em 2011. Ali, Kazan, na Rússia, ganhou a sede do Mundial de 2015 e Guadalajra, no México, o Mundial de 2017. A vitória de Guadalajara ainda teve as outras propostas de Hong Kong, Guangzhou, na China, e Montreal, no Canadá.
Em fevereiro de 2015, abalados por uma grande crise econômica, a Federação Mexicana de Natação anunciou que não conseguiria honrar com o pagamento da taxa exigida pela FINA de 100 milhões de dólares. A desistência causou uma suspensão do país e um aceleramento das obras para a conclusão da Duna Arena, em Budapeste. Inicialmente previsto para sediar o Mundial de 2021, Budapeste assumiu a responsabilidade e organizou com grande sucesso o Mundial de 2017.