A prova foi excelente, um duelo de duas grandes equipes, alternância de lideranças e uma briga que foi decidida no final. A prova que fechou o Troféu Brasil 2022 foi decidida por apenas 17 centésimos com vantagem para o Minas Tênis Clube completando uma tripla vitória nos três revezamentos masculinos da competição.
O duelo começa com a briga no costas com vantagem para Gabriel Fantoni do Minas colocando dois centésimos de diferença a frente de Guilherme Guido do Pinheiros 54.58 contra 54.60. A diferença mínima de 2 centésimos é mantida no segundo nadador já que João Luiz Gomes Jr. e Felipe França nadam para um incrível empate de 59.77.
No parcial de borboleta, uma mudança de quadro com Kayky Mota do Pinheiros abrindo mais forte (23.73) contra Vinicius Lanza do Minas (24.31). Na volta, a coisa mudou, Lanza fechou melhor (27.64) contra Mota (28.56). Quando os dois dois últimos nadadores pularam na água, Luiz Gustavo Borges do Minas e Gabriel Santos do Pinheiros, o Minas tinha 36 centésimos de vantagem.
Gabriel Santos conseguiu diminuir a vantagem, nadou para 48.01 contra 48.20 de Borges. Vitória do Minas 3:34.50 contra 3:34.67 do Pinheiros.
Veja a prova:
Mesmo com a bela prova, não foi recorde de campeonato, tempo que também é do Minas, mas do Troféu Brasil de 2018 com 3:33.39.
A diferença de 17 centésimos não é a menor da história para definir o 4×100 medley masculino, a prova que tradicionalmente fecha a disputa do Troféu Brasil de Natação. Este “título” fica para o Troféu Brasil de 2011 que foi disputado na piscina do Parque Aquático Julio de Lamare. Na época, a competição era seletiva para o Mundial de Shanghai e reservou um 4×100 medley ainda mais disputado.
O Flamengo foi o campeão do 4×100 medley de 2011 com apenas um centésimo de vantagem sobre a equipe do Pinheiros, 3:37.69 contra 3:37.70. Foi uma prova belíssima desde o início e decidida no final.
O time campeão do Flamengo nadou com Leonardo de Deus, Henrique Barbosa, Cesar Cielo e Nicholas Santos contra o Pinheiros de Daniel Orzechowski, Felipe França, Henrique Martins e Bruno Fratus.
Reveja esta bela prova do Troféu Brasil 2011:
Que judiação ver as arquibancadas vazias no Maria Lenk, comparando com essa época. Teve restrição ou faltou divulgação? Tem q fazer ações para levar crianças das escolas p as competições.