Se o primeiro dia foi um arraso, o segundo foi diferente. De todas as seis finais individuais, nenhuma teve vitória da Austrália. Para “compensar”, a etapa foi fechada com as esperadas vitórias nos revezamentos 4×100 livre feminino e masculino.

Resultados e análise prova a prova:
50 borboleta masculino
Depois de deixar Chad Le Clos da África do Sul e Kyle Chalmers da Austrália de fora da final, os 50 borboleta do Commonwealth Games deixou o quarto colocado do Mundial (22.85) Dylan Carter de Trinidad & Tobago de fora do pódio, novamente na quarta posição. A vitória foi para o campeão mundial dos 50 livre, Ben Proud marcando 22.81, o único abaixo da barreira dos 23 segundos. A marca de Proud é novo recorde da competição superando os 22.93 de 2014.

Pódio da prova
1o Ben Proud da Inglaterra 22.81 recorde de campeonato
2o Then Wei Teong de Singapura 23.21
3o Cameron Gray da Nova Zelândia

50 peito feminino
Novo recorde da competição para Lara van Niekerk com 29.73, batendo a sua marca da semifinal 29.82. Foi a única abaixo dos 30 segundos e ficou a apenas 1 centésimo da sua melhor marca pessoal. van Niekerk foi bronze no Mundial de Budapeste com 29.90.

Pódio da prova
1o Lara van Niekerk da África do Sul 29.73
2o Imogen Louise Clark da Inglaterra 30.02
3o Chelsea Hodges da Austrália 30.05

200 livre masculino
A “revanche olímpica” reunindo o campeão Tom Dean e o vice Duncan Scott desta vez deu Scott. Ele que ficou de fora do Mundial de Budapeste por conta da Covid conseguiu levar a prova assumindo a liderança a partir da segunda metade da prova para não perder mais.

Veja a diferença dos parciais
Scott 24.91 em 4o, 51.54 (26.63) em 2o, 1:18.45 (26.91) em 1o, 1:45.02 (26.57) 1o
Dean 24.62 em 1o, 51.51 (26.91) em 1o, 1:18.56 (27.05) em 2o, 1:45.41 (26.85) 2o

Pódio da prova
1o Duncan Scott da Escócia 1:45.02
2o Tom Dean da Inglaterra 1:45.41
3o Elijah Winnington da Austrália 1:45.62

400 medley masculino
Para quem quase ficou de fora do Mundial de Budapeste por conta da Covid, ficou de fora do pódio terminando em quarto lugar, o resultado não poderia ser melhor. Lewis Clareburt da Nova Zelândia dominou a prova e venceu com expressivos 4:08.70, novo recorde do Commonwealth. Em 2018, ele foi campeão da competição com 4:13.12.

Seus parciais para vencer a prova:
55.94 de borboleta, 1:03.64 de costas, 1:11.60 de peito e 57.52 de livre.

Evolução incrível de Lewis Clareburt de 2016 até agora:
2016 – 17 anos, 4:25.54
2017 – 18 anos, 4:18.78
2018 – 19 anos, 4:14.27
2019 – 20 anos, 4:12.07
2020 – Não competiu
2021 – 22 anos, 4:09.49
2022 – 23 anos, 4:08.70

Pódio da prova
1o Lewis Clareburt da Nova Zelândia 4:08.70
2o Brendon Smith da Austrália 4:10.15
3o Duncan Scott da Escócia 4:11.27

100 borboleta feminino
O esperado duelo foi decidido no detalhe, apenas dois centésimos de vantagem para a canadense Maggie MacNeil seguindo sua linha de campeã de tudo. Prova disputadíssima contra a australiana Emma McKeon que teve melhor passagem, mas pior volta:

MacNeil – 26.53, 56.36 (29.83)
McKeon – 26.41, 56.38 (29.97)

O resultado foi novo recorde de campeonato superando a marca de Emma McKeon de 2018 de 56.78.

Pódio da prova
1o Maggie MacNeil do Canadá 56.36
2o Emma McKeon da Austrália 56.38
3o Brianna Throssel da Austrália 57.50

100 costas masculino
Segundo ouro do dia para a África do Sul, aqui Pieter Coetze, 18 anos, já havia feito boa prova na semifinal e saiu forte liderando a prova no início. Porém, teve problema na virada, e chegou a perder a liderança, mas recuperou no final para vencer com 13 centésimos de vantagem. O tempo de Coetze ficou a 16 centésimos da sua melhor marca feita em abril.

Pódio da prova
1o Pieter Coetze da África do Sul 53.78
2o Brodie Paul Williams da Inglaterra 53.91
3o Bradley Woodward da Austrália 54.06

Revezamento 4×100 livre feminino
Vitória fácil e esperada da Austrália colocando seis segundos de vantagem sobre a Inglaterra, segunda colocada. Mesmo assim, 3:30.64 é a quarta melhor marca da história e menos de um segundo do recorde mundial (3:29.69) feita nos Jogos Olímpicos do ano passado. No Mundial de Budapeste, sem Emma McKeon, a Austrália foi campeã com 3:30.95. As australianas agora acumulam as sete melhores marcas da história na prova.

Parciais da equipe:
Madison Wilson 53.22, Shayna Jack 52.74, Mollie O’Callaghan 52.66 e Emma McKeon 52.04

Pódio da prova
1o Austrália 3:30.64
2o Inglaterra 3:36.62
3o Canadá 3:37.25

Revezamento 4×100 livre masculino
Depois de nadar os dois primeiros parciais na terceira posição, a Austrália se recuperou e conseguiu assumir a ponta a partir de William Xu Yang para Kyle Chalmers garantir mais uma vitória com 61 centésimos a frente da Inglaterra. Apenas um nadador em toda prova conseguiu nadar para 46, foi Tom Dean que fechou para a Inglaterra com 46.70.

Parciais do time australiano:
Flynn Southam 48.54, Zac Incerti 47.96, William Xu Yang 47.60, Kyle Chalmers

Parciais da Inglaterra:
Lewis Burras 48.39, Jacob Whittle 47.94, James Guy 48.70, Tom Dean 46.70

Pódio da prova
1o Austrália 3:11.12
2o Inglaterra 3:11.73
3o Canadá 3:13.01

Semifinais

50 livre feminino
Melhor tempo para Shayna Jack da Austrália com 24.33. Oitava classificada para a final Bella Hindley da Inglaterra com 25.36. Na final cinco nadadoras para 24 e três para 25.

100 peito masculino
Melhor tempo para Adam Peaty da Inglaterra com 59.02, foram cinco nadadores na casa dos 59 segundos. Oitavo classificado foi Brendan Crawford da África do Sul 1:00.64.

100 costas feminino
Kylie Masse do Canadá foi a única para 58, fez 58.83. Depois mais duas para 59 e Rebecca Meder da África do Sul ganhando a oitava vaga para a final com 1:01.71.

Natação paralímpica vencedores
50 livre S13 – Nicolas Guy Turbide do Canadá 24.32
50 livre S13 – Katja Dedekind da Austrália 26.56

Link para os resultados completos:
https://results.birmingham2022.com/#/athletic-sports-schedule/SWM/*

Galeria de imagens do dia 2: