Antes tarde do que nunca, Enith Brigitha, aos 67 anos de idade, foi (finalmente) reconhecida nos Países Baixos com uma homenagem póstuma pelas suas duas medalhas de bronze nos Jogos Olímpicos de Montreal em 1976. A primeira medalhista olímpica negra da história já tinha sido reconhecida em Curaçao, onde nasceu com o seu nome na piscina de Willemstad e também pelo International Swimming Hall of Fame, em Fort Lauderdale, na Flórida, Estados Unidos.

 

 

Este final de semana, em Almere, onde viveu com sua mãe, Enith ganhou a sua estátua. A obra de Patrick Mezas fez uma estátua de bronze “Ressucitada da água” em ação de um artista local Mo Hersi que levou dois anos arrecadando fundos para a iniciativa.

 

 

Enith Brigitha nasceu em Curaçao em 15 de abril de 1955, onde aprendeu a nadar no mar. Filha de pai antilhano e mãe nerlandesa, se mudou para os Países Baixos com o divórcio de seus pais. Foi lá que com o treinador Wil Storm se tornou na melhor nadadora do país e uma das melhores do mundo.

Duas Olimpíadas, 1972 e 1976, 12 finais e duas medalhas de bronze nos 100 e 200 metros nado livre nos Jogos de Montreal. Ela também teve sete medalhas em Europeus e quatro em Campeonatos Mundiais. Nos Países Baixos, foi 21 vezes campeã nacional absoluta e duas vezes escolhida como a melhor atleta do ano.

 

 

Na década de 90, voltou para Curaçao onde mantém uma escola de natação que leva o seu nome.

 

Fotos do site da Federação Nerlandesa de Natação.