Saiu hoje um boletim da CBDA que traz uma mudança na regra do nado costas implantada pela World Aquatics após aprovação na reunião do Bureau em 21 de fevereiro. A mudança acontece na regra “Backstroke 6.3” que basicamente permite os nadadores ficarem submersos nos últimos 5 metros de prova.

O tema já estava em discussão há um bom tempo e foi motivo de polêmica no último Campeonato Mundial de Budapeste no ano passado quando Justin Ress foi desclassificado após vencer a prova dos 50 costas. O nadador americano teve a sua desclassificação anulada e foi declarado vencedor após protesto da delegação americana. A regra que estava em vigor e ficou até 31 de dezembro determinava que pelo menos uma parte do corpo do atleta precisa estar fora d’água no momento da chegada.

Pela decisão anunciada hoje, agora todo o corpo pode estar submerso e mais do que isso, nos últimos 5 metros!

Veja aqui a íntegra da mudança anunciada pela CBDA:

“Nado de Costas 6.3
Alguma parte do nadador deve quebrar a superfície da água durante a prova, exceto que uma vez que alguma parte da cabeça do nadador ultrapasse a bandeirinha, o nadador pode estar completamente submerso. Tambémé permitido que o nadadorfique completamente submerso durante a virada, e por uma distância não superior a 15 metros após a largada e cada volta.Nesse ponto, a cabeça deve ter quebrado a superfície.”

A reunião do Bureau ainda aprovou outras modificações nas regras da natação que em breve iremos abordar, porém nenhuma tem a relevância e o impacto desta nova chegada de costas. Pelo aprovado, as regras já entram em vigor de forma imediata.

Aqui o boletim publicado pela CBDA:

Boletim 032-2022 – NATAÇÃO – Regra atualizada – Nado Costas