Ontem foi na Rússia, novo recorde nacional com Aleksandr Stepanov, hoje na Austrália com Sam Short se tornando no quarto mais rápido australiano da história e ainda teve Daniel Wiffen batendo o recorde irlandês no Estocolmo Open no final de semana. Os 800 metros nado livre masculino, prova que virou olímpica em Tóquio 2020 ganhou nova dimensão nestes últimos dias.

No Campeonato Irlandês, quando Daniel Wiffen ficou a quatro segundos de bater o recorde mundial dos 1500 livre (14:34.91) ele passou os 800 metros nado livre igualando o seu próprio recorde nacional feito no Mundial do ano passado (7:46.32). No domingo, fechando a sua bela competição de três recordes nacionais, ele baixou ainda mais agora 7:44.45.

Ontem, no Campeonato Russo, em Kazan, Aleksandr Stepanov bateu o recorde nacional da prova com 7:42.47. Stepanov tinha como melhor marca 7:48.19 e o recorde nacional ainda era de Yuri Prilukov desde 2009 com 7:46.05.

Hoje foi a vez de Sam Short brilhar no Campeonato da Austrália. Ele já havia feito uma grande prova nos 400 livre com 3:42.46, se tornando no quarto melhor australiano da história e 10o do mundo em todos os tempos. Nos 1500 livre, sua principal prova, o resultado não foi tão bom, nadou para 14:58.90, mas voltou a se destacar hoje com 7:42.96 nos 800 livre. Sua melhor marca era 7:48.65 do ano passado e com o resultado ele agora também é o quarto melhor australiano da prova.

Estas melhoras nos 800 metros nado livre são importantes especialmente pelo fato do recorde mundial 7:32.12 do chinês Zhang Lin, desde o Mundial de Roma 2009, ser considerada uma das mais difíceis da natação mundial. Quem mais chegou perto do recorde mundial foi na mesma prova, Oussama Mellouli da Tunísia que ficou em segundo lugar naquele dia com 7:35.27 e depois outro chinês, Sun Yang, na sua vitória do Mundial de Shanghai 2011 7:38.57.