10+1) Viviane Jungblut do União 800 & 1500 livre
Foi o terceiro Troféu Brasil consecutivo vencendo as duas provas de fundo da principal competição do país. Em ambas as provas com múltiplas atletas fazendo índices, em ambas com controle e parciais perfeito para assegurar as vitórias.
10) Guilherme Costa da Unisanta 400 livre
Depois de uma eliminatória que prometia muito, Guilherme Costa venceu os 400 livre, nadou abaixo do índice com 3:47.31 garantindo seu quarto Campeonato Mundial, mas não ficou satisfeito com o resultado. Ele ainda voltou a vencer os 800 e 1500 livre, terceiro Troféu Brasil consecutivo que ele vence as três provas. Mesmo com sua performance afetada pela água quente, conforme ele mesmo revelou nas entrevistas, Cachorrão ainda apontou dificuldade para respirar em conversa com o seu treinador Rogério Karfunkelstein.
9) Fernando Scheffer do Minas 200 livre
Este foi um índice com sabor diferente. Foi quase um alívio ver Scheffer atacar a prova desde o início, dominar a disputa e vencer com 1:46.28. Classificado para mais um Mundial, o seu quarto consecutivo na prova que lhe deu o bronze olímpico e sendo o único nadador do Minas na equipe.
8) Bruna Leme do Corinthians 200 medley
Que performance espetacular! Baixar quatro segundos neste nível é algo que não estamos acostumados a ver e quando acontece precisa ser muito comemorado. Bruna venceu os 200 medley com 2:12.71 se classificando para o seu primeiro Mundial e se tornou na segunda mais rápida nadadora da história da América do Sul nos 200 medley.
7) Leo de Deus da Unisanta 200 borboleta
Foi o 20o título dele no Troféu Brasil (ele ainda venceria os 200 costas seu 21o), mas os 200 borboleta sempre é especial. Nadando abaixo do índice olímpico venceu com 1:55.47, o mais rápido 200 borboleta na competição desde 2018.
6) Maria Fernanda Costa da Unisanta 200 livre
A competição da vida para Mafê, e a prova dos 200 livre foi uma demonstração de atitude. Com um ritmo alucinante, numa velocidade desafiadora, ela foi para cima, dominou a distância desde o início nadando pela primeira vez abaixo da barreira dos 2 minutos direto para 1:57.76.
5) Guilherme Caribé do Flamengo 100 livre
Assim como nos 50 borboleta, Guilherme Caribé ganhou a prova na chegada. Nas duas estava atrás quando faltavam poucos metros para o final. Venceu com 48.11, a segunda melhor performance da competição.
4) Gabi Assis do Flamengo 200 peito
Novo recorde brasileiro e primeira classificação para o Campeonato Mundial. Uma prova com ritmo forte desde o início, passagem de 1:09 para vencer com 2:25.31 quebrando o recorde brasileiro da prova pela segunda vez este ano.
3) Gabi Roncatto da Unisanta 400 livre
Recuperando o seu recorde brasileiro na prova, agora com uma performance ainda mais especial (junto com Maria Fernanda Costa), ambas nadando abaixo do antigo recorde, índices para o Mundial e índices olímpicos. Uma prova simplesmente espetacular e seu novo recorde 4:06.25.
2) João Luiz Gomes Jr. do Pinheiros 50 peito
Quinto melhor tempo do mundo em 2023, João Luiz Gomes Jr. não conseguiu o forte índice estabelecido pela CBDA, mas vai ao Mundial e poderá nadar a sua prova graças a classificação do 4×100 metros medley. Os 26.75 nos 50 metros peito lhe deixam a 33 centésimos da sua melhor marca pessoal. Com as performances da eliminatória (26.82) e final (26.75), João agora acumula 26 vezes abaixo da barreira dos 27 segundos nos 50 peito.
1) Marcelo Chierighini do Pinheiros 100 livre
Voltando a nadar para 47 depois de quatro anos e fazendo o sexto tempo do mundo em 2023. Marcelo Chierighini saiu bastante satisfeito do Troféu Brasil, e até surpreso. Tendo feito o treinamento para a prova dos 50 livre, o resultado dos 100 colocou o nadador de volta na Seleção Brasileira numa prova onde ele já foi quatro vezes finalista do Campeonato Mundial e uma vez dos Jogos Olímpicos. Fez 47.86 nas eliminatórias e 48.14 na final.