Os três recordes mais antigos da competição estão prestes a cair. Estamos falando de três recordes do Campeonato Sul-Americano Juvenil dos Esportes Aquáticos que em março deste ano “comemoraram” 24 anos sem ser batidos. Para o Sul-Americano que começa no próximo sábado em Buenos Aires, na Argentina, pelo menos duas destas marcas estão correndo altíssimo risco de serem batidas.

Os três recordes são do Sul-Americano Juvenil de 1999, disputado na cidade de Vitória, onde na piscina do Álvares Cabral, Nayara Ledoux Ribeiro e Kaio Márcio deixaram marcas que sobrevivem até hoje.

Na época, Nayara tinha 14 anos (faria 15 em junho) e entre suas vitórias na competição, deixou o recorde de campeonato dos 400m nado livre com 4:19.32. Passados 24 anos, o tempo deve ser batido e mais que isso, dizimado neste Sul-Americano. Mesmo vindas do Campeonato Mundial Júnior, a dupla argentina Agostina Hein e Malena Santilan tem marcas abaixo do recorde. Agostina tem 4:10.66 e Malena 4:17.33.

Kaio Márcio também tinha 14 anos no Sul-Americano de 1999, ele é ainda mais jovem que Nayara (nasceu em Outubro). Em Vitória, Kaio venceu duas provas, os 100m borboleta com 56.02 e os 200m borboleta com 2:06.24.

Mais difícil que a marca feminina, a maior probabilidade de seu recorde cair é nos 100 borboleta. São três nadadores na briga pela marca: Nicolas Hopmeier da Argentina (56.76), e os brasileiros Pedro Henrique Neves (56.73) e Rafael Rocha (56.36).

O outro recorde, 2:06.24 chegou a ser ameaçado no último Sul-Americano quando William Matana do Brasil venceu a prova com 2:06.68. Foi quem mais chegou perto nestes 24 anos. Para este Sul-Americano, quem chega mais próximo são os brasileiro Arthur Souza com 2:08.29 e Pedro Henrique Neves com 2:08.33.