Os dois melhores tempos no feminino, os dois melhores tempos no masculino, a estratégia do Brasil para as finais do 4x100m nado livre é a mesma: sair na frente, e sustentar a posição. Lógico que são realidades diferentes, um revezamento feminino que leva desvantagem em relação aos favoritos Estados Unidos e Canadá, e o masculino onde o Brasil não perde a prova desde 1999, são seis edições consecutivas.

O 4x100m livre feminino do Brasil nunca foi campeão desta prova, aliás, as brasileiras nunca venceram uma prova de revezamento do Pan. Mais do que isso, por apenas uma vez, Guadalajara 2011, ganhamos uma prata a frente das canadenses. Parece hoje ser uma outra boa oportunidade para ganhar do Canadá.

Ana Carolina Vieira, que tem aberto os revezamentos mais recentemente muito bem deve abrir para Stephanie Balduccini na sequência. Celine Bispo foi a terceira no revezamento do Mundial, hoje, é quem vai fechar. Giovanna Diamante que estaria na final B dos 200m borboleta, saiu da prova, e nadará na terceira posição.

O Brasil, com a mesma equipe, no Mundial de Fukuoka ficou em 11o lugar com 3:38.99, na época os parciais:
Ana Vieira 54.46 (melhor marca pessoal)
Stephanie 53.92
Celine 55.20
Giovanna 55.41

Estados Unidos é o favorito para o ouro e tem o melhor tempo dos 100m livre, a medalhista olímpica Catie DeLoof (53.75) e Amy Fuller (54.27). No Canadá a vantagem é ter Maggie MacNeil (53.77) pois sua segunda nadadora é Mary Sophie Harvey (54.77).

No masculino a briga é outra. Se o Brasil vencer hoje, chegará a sete edições consecutivas de vitórias (desde 1999) e com isso passaria os Estados Unidos como líder desta prova no Pan. Os americanos só tem uma prova em todo programa onde não são lideres de medalhas, os 50m nado livre masculino.

Hoje é a chance do 4x100m nado livre masculino. Brasil e Estados Unidos tem as mesmas 12 medalhas na prova, empatados com sete vitórias. A vantagem americana está nas pratas, 4×2. Quem ganhar hoje leva a liderança da prova.

Marcelo Chierighini, poupado nas eliminatórias, entra na final, sai Breno Correia. É o mesmo time que nadou o Mundial de Fukuoka, sendo que muda a ordem.

Caribé deve abrir, Chieirighini em segundo, Alcará o terceiro e Felipe fecha.

No Mundial na final tivemos
Chierighini 48.84, Caribé 46.76, Felipe 48.40, Alcará 48.71

Na eliminatória nadamos
Chierighini 48.87, Caribé 47.84, Alcará 48.34, Felipe 48.77