Começou com uma prova muito forte, onde o campeão Yang Hong da China quebrou o recorde mundial com 2:37.31 e o vice Nelson Crispin o recorde das Américas 2:38.04, Talisson Glock ficou em terceiro lugar com 2:39.30, novo recorde brasileiro e melhor marca pessoal.

 

30.08.24 – Jogos Paralímpicos Paris 2024 – Natação – 200m medley masculino – Talisson Henrique Glock, na Arena Paris La Defense. Foto: Ana Patrícia Almeida/CPB @anapatricia.foto

A prova e o dia foi bastante de altos e baixos para Glock. Depois de classificar com o terceiro tempo nas eliminatórias ao vencer logo a primeira série recebeu uma desclassificação da arbitragem. A alegação de uma dupla pernada de borboleta na filipina na saída de borda de peito. A comissão técnica do Brasil protestou, e inicialmente rejeitado, com a apelação tivemos a desclassificação foi revertida.

 

30.08.24 – Jogos Paralímpicos Paris 2024 – Natação – 200m medley masculino – Medalha de bronze – Talisson Henrique Glock, na Arena Paris La Defense. Foto: Marcelo Zambrana/CPB @marcellozambrana

Na final, Glock só chegou perto do pódio no parcial final. Passou o borboleta em sexto 34.43, ainda estava em quarto no costas com parcial de 41.06, caiu para o sexto no peito com parcial de 49.02 e acelerou no final para ficar com o bronze fechando com 34.79.

 

Atual campeão paralímpico dos 400m livre classe 6, esta é a terceira Paralímpiada de Glock chegando a sua sexta medalha paralímpica.

O segundo bronze do dia do Brasil também teve a participação de Talisson Glock, foi ele que fechou o revezamento 4x50m livre classe 20 pontos. Assim como na sua prova individual, o campeão foi a China com recorde mundial 2:14.98 e os Estados Unidos, a surpresa, prata com 2:18.99 novo recorde das Américas e o Brasil em terceiro com 2:20.91.

Time brasileiro foi escalado com duas mulheres classe S4 abrindo, Patricia Pereira dos Santos e Lidia Vieira da Cruz, com Daniel Xavier Mendes e Talisson Glock fechando.

 

 

Uma pequena confusão causada pelo toque involuntário de Lidia no placar eletrônico após completar a sua participação na placa acabou colocando o Brasil com a medalha de ouro e recorde mundial no placar. A organização demorou, para desespero dos chineses arrumar a colocação e dar o ouro a China e o bronze ao Brasil.

Na premiação o Brasil teve cinco nadadores pois Samuel da Silva de Oliveira nadou o parcial final da etapa da manhã, dando a oportunidade de maior descanso para Talisson Glock. Samuel também recebeu sua medalha junto do grupo.

Ao final do segundo dia dos Jogos Paralímpicos em Paris, o Brasil acumula cinco medalhas;
um ouro, uma prata e três bronzes.