Guilherme Caribé está em Budapeste disputando seu segundo Campeonato Mundial da carreira. A estreia foi no Mundial de Fukuoka, no Japão, em 2023, onde foi 12o colocado nos 100m livre e foi desclassificado nas eliminatórias dos 50m livre.
Este é seu primeiro Mundial em piscina curta, e antes da final desta quinta-feira, ele já está fazendo sua melhor campanha. Ficou em 10o lugar nos 50m borboleta a apenas oito centésimos da sua primeira final.
Agora, nos 100m livre, se classificou para a sua primeira final de Mundial com 45.86. Caribé venceu a primeira série, mas foi batido por cinco nadadores na segunda série. Na final de amanhã, seis dos oito finalistas se classificaram com 45 segundos, apenas os dois últimos na faixa dos 46.
O tempo de 45.86 é o segundo melhor da carreira de Caribé, só fica atrás do seu melhor na vitoria do Troféu José Finkel de agosto passado, 45.78.
Na história dos 100m livre masculino em piscina curta entre os nadadores brasileiros, apenas Cesar Cielo, quatro vezes, e Guilherme Caribé, duas, conseguiram fazer a prova abaixo dos 46 segundos. O recorde sul-americano ainda é de Cielo com 45.74 na sua vitória do Mundial de Curta de 2010, em Dubai.
Na final desta quinta-feira pela ordem se classificaram:
Jordan Crooks das Ilhas Caymãs 45.22
Jack Alexy dos Estados Unidos 45.29
Egor Kornev dos Atletas Neutros da Rússia 45.52
Maxime Grousset da França 45.59
Alessandro Miressi da Itália 45.69
Guilherme Caribé do Brasil 45.86
Chris Giuliano dos Estados Unidos 46.08
Tomas Navikonis da Lituânbia 46.09
Parciais de Caribé na prova semifinal:
10.20, 11.57, 12.07,12.02
10.20, 21.77, 33.84, 45.86