Brasil medalha de bronze no 4×200 livre em Abu Dhabi, confira aqui todos os detalhes, histórias e notas da conquista da primeira medalha do país neste Mundial:

Prova fortíssima
Estados Unidos venceu com 6:47.00, apenas 19 centésimos do recorde mundial do Brasil de 2018, recorde americano e terceira melhor marca da história.
A prova ainda teve outros quatro recordes nacionais, ou seja, dos oito finalistas, cinco quebraram seus recordes nacionais:
4o Itália 6:51.48
6o Irlanda 6:59.54
7o Noruega 7:01.23
8o Turquia 7:07.33

Parciais do Brasil na prova
Fernando Scheffer 23.56, 49.15, 1:15.41, 1:42.51
Murilo Sartori 23.79, 49.94, 1:15.91, 1:42.07
Kaique Alves 23.45, 49.21, 1:15.63, 1:43.15
Breno Correia 23.37, 48.82, 1:15.21, 1:41.87

Melhores parciais da prova
Parcial de abertura foi de Kieran Smith dos Estados Unidos 1:41.79
Parcial intermediário Aleksandr Shchegolev segundo nadador da Rússia 1:40.86

5a medalha do Brasil no 4×200 livre
O revezamento 4×200 livre do Brasil agora tem o mesmo número de medalhas que o 4×100 livre tem em Mundiais de Curta, são cinco. Foi o quarto bronze do Brasil na prova:
1993 – 3o lugar
1995 – 3o lugar
2004 – 3o lugar
2018 – 1o lugar
2021 – 3o lugar

Comparando Brasil 2018 x Brasil 2021
2018 2021
Luiz Altamir Melo 1:42.03 Fernando Scheffer 1:42.51
Fernando Scheffer 1:40.99 Murilo Sartori 1:42.07
Leonardo Santos 1:42.81 Kaique Alves 1:43.15
Breno Correia 1:40.98 Breno Correia 1:41.87

Quem são os medalhistas do Brasil
Fernando Scheffer, gaúcho de Canoas, 23 anos, medalhista olímpico dos 200 livre em Tóquio, esteve nos Mundiais de 2016 e 2018 em piscina curta e 2019 em piscina longa, atual recordista sul-americano dos 200 livre em piscina longa, treina com Sérgio Onha Marques no Minas Tênis Clube.

Murilo Sartori, o mais jovem do grupo, paulista de Americana, 19 anos de idade, atleta olímpico em Tóquio no 4×200 livre, disputa seu primeiro Mundial Absoluto, foi medalha de bronze nos 200 livre do Mundial Júnior em Budapeste 2019. Desde o fim da Olimpíada treina com Arthur Albiero na Universidade de Louisville.

Kaique Kauan de Morais Alves, paulista de São Paulo, 21 anos, atleta de grande destaque nas categorias inferiores, sua primeira Seleção Absoluta e primeiro Mundial. Desde o fim do Troféu José Finkel, sua melhor competição absoluta da carreira, faz parte da equipe universitária do Alabama.

Breno Martins Correia, baiano de 22 anos, atleta olímpico em Tóquio, disputa seu terceiro Mundial, esteve no de curta em 2018 e de longa em 2019. Desde os Jogos Olímpicos de Tóquio, e com a saída de Alberto Pinto, treina com André Amendoim no Pinheiros. Foi o grande destaque masculino do Brasil nos Jogos Pan Americanos Júnior em Cali, no início do mês.

Leonardo Coelho Santos, carioca de 26 anos, nadou somente as eliminatórias, estava no time campeão de 2018 nadando na final. Este é seu terceiro Mundial, curta em 2018 e longa em 2019, e agora Abu Dhabi. Treina com André Amendoim no Pinheiros.

Premiação
Anunciado como o Mundial de maior premiação em dinheiro para os atletas, a premiação dos revezamentos não é tão expressiva. São 7 mil dólares para serem distribuídos para cada um dos cinco nadadores o que vai dar 1.400 dólares para cada um. Numa comparação com as provas individuais, Fernando Scheffer foi sétimo lugar nos 200 livre e ganhou 4.500 dólares.

O forte time americano
Os americanos não venciam o revezamento 4×200 livre em Mundiais de Curta desde 2014 e esta foi a quinta vitória na prova. Em 2018, nem no pódio eles estavam. Do time campeão em Abu Dhabi, apenas Kieran Smith estava no time olímpico de Tóquio.

Melhores tempos pessoais e parcial da equipe no bronze
Fernando Scheffer 1:42.07 abriu para 1:42.51
Murilo Sartori 1:42.74 parcial 1:42.07
Kaique Alves 1:43.43 parcial 1:43.15
Breno Correia 1:42.36 parcial 1:41.87

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