Diário do Mundial – 16 de junho de 2022

Começando hoje, uma rotina diária de contar um pouco do que não se passa na piscina, e muito menos mostra na TV. O Diário do Mundial é uma forma de inserir a todos no que se vive da maior competição de esportes aquáticos do mundo. Estaremos juntos até 4 de julho.

* Com 27 horas de atraso, uma viagem de 52 horas passando por três cidades americanas, Londres até chegar na madrugada desta quinta-feira a Budapeste. Claro que sem a mala! Os atrasos foram todos nos Estados Unidos, problemas mecânicos numa aeronave, mau tempo na outra, e toda a cadeia de vôos comprometida.

* Desde março deste ano, não existe qualquer protocolo de controle sanitário para chegar a Hungria. Nem vacina, nem teste, muito menos quarentena. Porém, para quem vai competir ou trabalhar no Mundial tem vários. Teste PCR ou Antígeno antes de embarcar, mais um Antígeno e um PCR feitos hoje. Por enquanto, estou todo negativado. Como sou vacinado, passando dos dois, estou liberado. Para os não vacinados, testes a cada cinco dias.

* Os testes estão todos concentrados num centro que fica na Ilha de Margarida. Hoje, quem testou a minha frente foi o nadador romeno David Popovici. Depois, enquanto aguardava o seu resultado, ficou jogando ping pong. Que sorte que este rapaz é bom nadador, o ping pong não ajuda mesmo. Não filmei para evitar constrangimento.

* Na equipe brasileira tivemos apenas Matheus Gonche que testou positivo quando estava pronto para viajar. Porém, já negativou e deve embarcar ainda hoje para Budapeste. Gonche nada as provas de 100 e 200 borboleta.

* Da delegação do Brasil ainda falta o grupo de Fernando Possenti, equipe que desce da altitude no dia de hoje. Só quem não viaja hoje é Ana Marcela Cunha que vem na próxima semana.

* Transporte sempre é o problema de todo grande evento multi-esportivo, sempre! Não deu outra, ao encontrar com o primeiro integrante da delgação brasileira, o técnico Rogério Karfunkelstein e Guilherme Costa, a reclamação foi a demora do ônibus. Os dois chegaram nesta madrugada depois de um “excelente training camp de altitude”, conforme palavras do próprio Kafu.

* Credenciamento acontece na Duna Arena, para todas modalidades. Depois disso você pode circular pelas arenas e ter acesso aos ônibus.

* O Congresso Técnico foi realizado na Duna Arena e com algumas medidas e protocolos por conta da COVID. Diviidido em dois grupos e com apenas uma pessoa por país.

Amenidades do dia:
* Máscara é algo tão raro, mas tão raro de se vir em Budapeste que você fica até constrangido em usar.
* Enquanto a internet da sala de imprensa está bombando, os salgados e doces do local foram desclassificados. A dieta agradece.
* Budapeste é lindo, bonito demais, como é bom estar nesta cidade, mas um pouco de inglês sempre ajudaria.

A gente volta amanhã…