Amanhã, os dois revezamentos 4×100 metros nado livre fazem suas estreias no Campeonato Mundial de Budapeste. Os dois com objetivos diferentes, mas ambos com chances de ir atrás de suas metas. Confira aqui uma análise e a escalação de cada um deles:

4×100 livre feminino
O revezamento 4×100 livre feminino do Brasil busca algo inédito. Nunca, na história do Campeonato Mundial, a Seleção Brasileira chegou a final da prova. Isso pode acontecer amanhã. Atletas e treinadores estão com esta meta que é plenamente possível.

O Brasil está escalado com Ana Carolina Vieira, Stephanie Balduccini, Giovanna Diamante e Giovana Reis. Este é o time que nada as eliminatórias e foi montado pelos treinadores e treinaram as trocas nestes últimos dias.

No Troféu Brasil, Stephanie foi campeã da prova com 54.64, Giovanna foi vice 54.91, Ana Vieira ficou em terceiro 55.08 e Giovana terminou em quarto com 55.47.

A equipe nada na segunda, e última série, na raia 6. Na série estão Grã-Bretanha na 2, Austrália na 3, Estados Unidos na 5. Não podemos perder para Israel na raia 2. Na primeira série nadam China, Canadá, Países Baixos e Hungria. Brasil disputa a oitava vaga com Hungria e Israel.

A primeira, e única, vez que um revezamento feminino do Brasil chegou a final de um Campeonato Mundial foi no Mundial de Roma, quando o 4×100 medley terminou na oitava colocação com recorde sul-americano de 3:58.83, tempo que se mantém até hoje.

4×100 livre masculino
O objetivo é apagar a má imagem que ficou nos Jogos Olímpicos e brigar por aquilo que sempre tivemos, chance de pódio! Para isso, a comissão técnica decidiu escalar Gabriel Santos, Marcelo Chierighini, Felipe Ribeiro e Vinicius Assunção para a parte das eliminatórias.

A dupla abrindo Santos e Chierighini é o mesmo que abriu na prata do Mundial de 2017, na mesma Budapeste. Na época, Cesar Cielo foi o terceiro a nadar e Bruno Fratus fechou.

No Troféu Brasil deste ano, Santos venceu a prova com 48.64, Chierighini ficou em segundo 48.76, Ribeiro 48.79 e Assunção 48.81. Por estes tempos, o máximo que o Brasil consegue é uma vaga na final, mas todos sabemos que poderia (e vai) ser muito melhor.

Brasil está na segunda série, nada na raia 6, mesma série de Estados Unidos, super favorito na 4, Austrália na 5 e Hungria na 3. Ainda tem a China na 8, mas sem grandes chances contra o Brasil.

Na primeira série estão Grã-Bretanha, Itália e Canadá. Brasil tem tudo para estar na final e, dependendo como nadarem, temos chances de medalhas. Estados Unidos e Itália estão a frente, Brasil briga pelo bronze se tudo sair como está a ser planejado.

1 responder
  1. Carlos Jr
    Carlos Jr says:

    Sinceramente, apesar de estar na torcida, considero que a chance de alcançar o pódio é de 1%.

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