Os 48.42 feitos por Guilherme Caribé nos 100 metros nado livre na Copa Salvador, a tomada de tempo feito pela Federação Baiana de Desportos Aquáticos coloca ele como segundo melhor tempo do Brasil na prova em 2022. Melhor que este 48.42 somente os 48.41 feitos por Felipe Ribeiro Souza nas eliminatórias do Troféu Brasil em abril.

Foi a quarta vez que Caribé nadou para 48 segundos nos 100 livre em sua carreira. Antes disso, os 48.67 pela manhã deste 48.41 na Copa Salvador, os 48.68 da final B do Troféu Brasil deste ano e os 48.71 do Troféu Julio de Lamare do ano passado. Fora isso, são 10 vezes nadando para 49 segundos.

 

 

Caribé está de malas prontas, a partir do próximo mês ele embarca para estudar e treinar na Universidade do Tennessee onde vai ficar sob orientação do head coach Matt Kredich.

No Brasil, um trabalho de mais uma década sob o comando do treinador Rafael Spinola, Caribé fecha um ciclo muito vitorioso de conquistas nacionais desde a categoria Juvenil. Para o Tennesse um novo desafio. A Universidade tem tradição e sempre ocupa posição de destaque no NCAA, porém não tem um campeão universitário nos 50 livre masculino desde 1980 e um nos 100 livre desde 1996, ambas provas principais de Caribé.

 

 

Os tempos de Caribé de 22.97 e 48.42 respectivamente representam 19.98 e 42.26 na conversão para jardas, marcas que lhe colocam num patamar bastante competitivo, especialmente em se tratando de um nadador “freshman”, ou seja, no seu primeiro ano de faculdade.

 

Veja a prova de Caribé 48.42 na Copa Salvador:

 

Entre os nadadores brasileiros que estudaram no Tennesse:

Fabíola Molina, Renato Gueraldi, Raphael Thuin, José Carlos Souza Jr., Paulo Mauricio Machado, Luciana Sagae Abe, Tatiana Athayde, Paula Marsiglia, Marcela Amar, Livia Trevisan e mais recentemente Kayky Mota, todos nadadores que representaram a Seleção Brasileira.