Katie Ledecky anunciou hoje o que já se suspeitava há alguns meses. Com os fantásticos resultados que a nadadora americana vem alcançando, Ledecky decidiu que não irá ingressar na universidade em agosto, em Stanford como estava previsto.

A decisão anunciada em  nota para a imprensa pela nadadora indica que ela vai se dedicar exclusivamente nos treinamentos voltados para os Jogos Olímpicos do Rio 2016. Ledecky conclui o 12o ano do high school na Stone Hidge High School em algumas semanas, o equivalente ao último ano do ensino médio no Brasil. A nadadora já havia assinado um contrato de bolsa atlética com a Universidade de Stanford, onde as aulas iniciam em agosto.

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Com a decisão, Katie Ledecky seguirá treinando com Bruce Gemmell no North Capital Swim Club em Bethesda, no Estado de Maryland, onde reside. Sem responsabilidade com escola e sem ter de treinar e se preparar para a competição em jardas, Ledecky intensifica sua preparação voltada para o Rio 2016.

Pela regulamentação do NCAA, um nadador tem cinco anos para poder competir no sistema universitário desde a sua graduação no high school. São cinco anos para poder competir, mas apenas quatro anos competindo. Ou seja, sem afetar a sua elegibilidade, Katie Ledecky abre mão deste primeiro ano e teria mais quatro para poder defender Stanford nas competições universitárias.

Winter All-Met

Ledecky não é a primeira nadadora de destaque da atual geração que abre mão deste primeiro ano na natação universitária. Abbey Weitzeil, jovem velocista de 18 anos de idade, e que no ano passado quebrou o recorde americano dos 100 livre em piscina de jardas, abriu mão da primeira temporada na Cal Berkeley para treinar exclusivamente para o Rio 2016. Weitzeil esteve no time americano tanto no Pan Pacífico como no Mundial de Curta em Doha no final do ano.

A situação de Katie Ledecky e Abbey Weitzeil é diferente da de Missy Franklin que, para também treinar exclusivamente para o Rio 2016, se profissionalizou abrindo mão dos dois anos que tinha para nadar no sistema do NCAA. Missy ao se tornar nadadora profissional perde o direito de amadora e não pode retornar ao sistema universitário. Ledecky e Weitzeil, pelo menos por enquanto, pretendem iniciar suas carreiras de nadadoras universitárias após os Jogos Olímpicos do Rio em 2016.

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