A natação domina o mundo há mais de 50 anos, mas já acumulou algumas derrotas neste período. Em Mundiais de Piscina Longa, foram cinco vezes onde os americanos não terminaram no topo do quadro de medalhas. Pelas projeções, a situação não parece ser muito confortável para Kazan.

Tudo começou na seletiva americana realizada em agosto do ano passado na Califórnia. Uma única seletiva definiu a Seleção Americana para o Pan Pacífico na Austrália, mais o Mundial de Kazan, o Pan de Toronto e as Universíades de Gwangju. Na época, os tempos não impressionaram, longe disso. O comentarista da TV americana Rowdy Gaines por diversas vezes nos comentários mencionava que não “era a hora de bons tempos”.

Ao final da temporada de 2014, os americanos terminaram na primeira posição do ranking mundial em apenas quatro provas: Michael Phelps nos 100 borboleta, mais Katie Ledecky, esta imbatível e inacançavel nos 400, 800 e 1500 metros nado livre.

Para fechar 2014, os americanos ainda tiveram desempenho pífio no Mundial de Piscina Curta em Doha, no Catar. Depois de cinco edições consecutivas como vencedores do quadro de medalhas, os americanos caíram para nono lugar com apenas nove medalhas de ouro nas 17 conquistadas.

A situação no ranking mundial de 2015 não mudou. O ranking aponta um quadro ainda pior. Agora, apenas Katie Ledecky está na liderança das suas provas e deve ser campeã com facilidade em Kazan. Menos mal que o time que foi para as Universíades teve um bom desempenho conquistando número recorde de medalhas, embora os resultados tenham sido mais fracos que a competição dos Jogos Pan Americanos.

Nesta em Toronto, os americanos só conseguiram garantir a vitória geral no quadro da natação no último dia. Comparados com o desempenho de Guadalajara em 2011, os americanos caíram de 46 para 32 medalhas no total, e de 18 para 12 medalhas de ouro.

Em 16 edições de Campeonatos Mundiais de Piscina Longa, veja as competições que os Estados Unidos não conquistaram o primeiro lugar no quadro geral de medalhas:

1973, Belgrado, Iugoslávia
Alemanha Oriental 25 medalhas, 12 de ouro, 6 de prata, 7 de bronze
Estados Unidos 32 medalhas, 11 de ouro, 15 de prata, 6 de bronze

1982, Guayaquil, Equador
Alemanha Oriental 25 medalhas, 12 de ouro, 8 de prata, 5 de bronze
Estados Unidos 25 medalhas, 8 de ouro, 8 de prata, 9 de bronze

1986, Madri, Espanha
Alemanha Oriental 30 medalhas, 14 de ouro, 12 de prata, 4 de bronze
Estados Unidos 24 medalhas, 7 de ouro, 7 de prata, 10 de bronze

1994, Roma, Itália
China 19 medalhas, 12 de ouro, 6 de prata, 1 de bronze
Estados Unidos 21 medalhas, 4 de ouro, 10 de prata, 7 de bronze

2001, Fukuoka, Japão
Austrália 19 medalhas, 13 de ouro, 3 de prata, 3 de bronze
Estados Unidos 26 medalhas, 9 de ouro, 9 de prata, 8 de bronze

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