Omaha, Nebraska, com certeza a capital da natação mundial até o dia 3 de julho e algumas notas do que se vê por aqui.
MEDALHA SÓ PARA O CAMPEÃO
Premiação de USA Olympic Trials é medalha para o campeão, flores e todo o Century Link colorido nas cores de verde e amarelo.
DOGS PARA OS HOT DOGS
Uma empresa de Lincoln, cidade próxima a Omaha, Domesti-Pups, traz diariamente alguns cachorros para circularem numa área destinada somente aos nadadores. Lá estão Golden Retrievers, Labradores e outras raças de cães bem mansos e que ajudam os atletas a relaxar entre as provas. Um grupo de cães vem diariamente entre 10 da manhã a uma da tarde e outro grupo de 16 as 17 horas. Segunda a empresa, o trato com animais é uma das melhores maneiras de controlar a tensão.
ENGARRAFAMENTO NA CIDADE
Uma cidade de 400 mil habitantes que vive uma semana diferente. Fora o USA Olympic Trials que traz pelo menos 20 mil pessoas a cidade, ainda acontece o College World Series de beisebol, um torneio universitário recebendo outros milhares de torcedores. Um movimento nada comum para Omaha.
AUMENTOU TUDO
Evolução do número de atletas participantes do USA Olympic Trials:
2008 – 1.250 nadadores
2012 – 1.829 nadadores
2016 – 1.885 nadadores
E MÍDIA TAMBÉM
Em 2012, foram 270 jornalistas, para este ano, segundo a USA Swimming foram emitidas 300 credenciais.
RECORDES BATIDOS NO SEGUNDO DIA
Desta vez apenas um recorde batido. Foi por Michael Andrew nos 100 peito quebrando pela terceira vez o recorde mundial júnior da prova. Veja a evolução:
Eliminatória – 27.73, 59.96
Semifinal – 27.91, 59.85
Final – 27.94, 59.82
MELHOR RESPOSTA
Na entrevista coletiva ao final de sua prova e vitória nos 100 peito, Kevin Cordes respondeu ao jornalista se não estava decepcionado por não conseguir melhorar o seu recorde americano quebrado na semifinal. “De forma alguma!”, respondeu ele. O jornalista insistiu: “Por quê?”. “Porque eu sou olímpico!”.
LOCHTE SEGUE COM DORES
Ryan Lochte entrou na final dos 200 livre, foi o quinto tempo. Aos jornalistas não escondeu que segue com dores. A expectativa é com relação a prova dos 200 medley e principalmente por ser no mesmo dia que Lochte também nadaria (ou não) os 200 costas.
OUTRA DOENTE
Elizabeth Beisel também está bem doente. Depois de garantir a vaga olímpica nos 400 medley, saiu das provas do segundo dia. Estava nos 100 costas e 400 livre. Doente nas duas últimas semanas, a segunda vaga para os 400 medley foi um alívio. Agora tenta recuperação em tempo para nadar os 200 costas.
PRIMEIRO A GENTE NUNCA ESQUECE
Treinador brasileiro Arthur Albiero tem nadadores olímpicos desde 2008 em Beijing. Desta vez, conseguiu colocar o seu primeiro atleta no time americano. É Kelsi Worrell, vencedora dos 100 borboleta, quinta melhor nadadora da história na prova. Um feito impressionante para o profissional que tanto sucesso faz na natação americana.
OS FRACASSOS
Os sucessos todo mundo fala, mas até agora tem um bom número de decepções neste Trials. Ryan Lochte, campeão olímpico dos 400 medley terminando em terceiro no primeiro dia, Rachel Bootsma, semifinalista olímpica dos 100 costas em 2012 fora até da semifinal, Breeja Larson, sexta nos 100 peito em Londres de fora da final. E a lista segue…
Mas a chance nos 200 Costa não grande mesmo sem a lesão não era favorito a pega a vaga
Se o problema do Lochte é a virilha, ele deveria sair do 200 medley e não dos 200 costas. Mesmo sendo o recordista mundial dos 200 medley, a sua atual condição física talvez acabe com as chances nesta prova (é só ver que a parcial de peito detonou suas chances nos 400 medley).