Autor • Alex Pussieldi direto de Shanghai
Fonte • Best Swimming

 

Estados Unidos, Rússia e França devem fazer um dos mais bonitos duelos da primeira noite de finais do Mundial de Shanghai. O 4 x 100 livre masculino vai encerrar a primeira etapa e deve ser emoção do início ao fim.

A história recente justifica o favoritismo das três equipes que devem jogar preciso na estratégia para levar o ouro na final de hoje. O duelo de 2008 nos Jogos Olímpicos de Beijing entre americanos e franceses vai ser difícil de ser esquecido. A performance de Jason Lezak virando o jogo em cima de Alain Bernard fez a diferença em uma das mais comemoradas vitórias da história olímpica. O mesmo Lezak que assistiu a eliminatória da arquibancada e deve estar no time na final de hoje, provavelmente fechando mais uma vez.

Em 2009, no Mundial de Roma, os franceses decepcionaram. Não foram ameaça ao time americano que foi ouro e ainda teve a Rússia roubando a prata. A França terminou em terceiro lugar.

Os russos voltariam a aprontar com os franceses no Europeu de Longa em 2010 e no Mundial de Curta em Dubai no mesmo ano.

 

Agora, a França parece que veio para não brincar de natação. Nas eliminatórias de hoje, foi a única equipe completa com Alain Bernard abrindo, Jeremy Stravius em segundo, William Meynard em terceiro e Fabien Gillot fechando. O time poderia ter Yannick Agnel (7o do mundo em 2011 com 48:59) mas como está na final dos 400 livre é melhor contar com Jeremy Stravius (19o do mundo em 2011 com 48:82). Duvido que os franceses mudem este time para a final ainda mais com o parcial de Stravius na eliminatória com 47:87.

 

Os Estados Unidos, entretanto, vai ser o time que vai mais mudar. Pela manhã, Garret Webber Gale (48:49), Ryan Lochte (48:28), Douglas Robinson (48:62) e David Walters (48:11). Para a final tem a entrada de Michael Phelps, Nathan Adrian e Jason Lezak. Resta saber se quem fica é Lochte ou Walters.

 

A Rússia nadou com três dos quatro melhores. Só faltou Nikita Lobintsev (8o do mundo em 2011 com 48:62). No lugar dele, Vladimir Morozov, o russo americano que abriu para 49:07.

Os demais Egveny Lagunov, Danila Izotov e Sergey Fesenko, junto com Lobintsev é o mesmo time que vem nadando junto há três anos.

 

É difícil fazer uma previsão para a final, mas no papel o time da França é o mais forte. Na cabeça, os americanos são os favoritos e na raça é a Rússia. Prova imperdível. 

2 respostas
  1. nehum dos três
    nehum dos três says:

    Mas Bernard é um afunda revezameto mesmo… 48,78 na abertura foi o que matou o time da França. Claro que os 47.49 do australiano tb ajudou….

  2. Eder Luiz Martins
    Eder Luiz Martins says:

    Bom eu não aposto na velocidade francesa para mais nada na vida. Boa revelação este quarteto australiano, sem maiô abrindo para 47.49 e todos os demais para 47. Prestem atenção nos sul-africanos, acho que se o Schoeman fechasse eles tirariam o bronze dos americanos com certeza.

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