Daniel Dias está na disputa para o Prêmio Paralímpicos 2016 em votação online que o Comitê Paralímpico Brasileiro iniciou há dois dias e vai até o dia 6 de dezembro, véspera da entrega do prêmio. O Prêmio Brasil Olímpico foi transferido pelo COB para março de 2017, mas o Prêmio Paralímpicos acontece no dia 7 de dezembro no Vivo Rio, no Rio de Janeiro.
Daniel foi vencedor deste prêmio nos anos de 2011e 2013, e está concorrendo junto com o velocista Petrúcio Ferreira e jogador de futebol de 5 Jeferson Gonçalves. Entre as mulheres, as candidatas são a saltadora Silvânia Costa, a lançadora Shirlene Coelho e a jogadora de bocha Evani Calado.
Confira os vencedores na votação popular das edições anteriores:
Prêmio Paralímpicos 2011
Melhor atleta masculino: Daniel Dias (natação)
Melhor atleta feminino: Terezinha Guilhermina (atletismo)
Prêmio Paralímpicos 2012
Melhor atleta masculino: Alan Fonteles (atletismo)
Melhor atleta feminino: Terezinha Guilhermina (atletismo)
Prêmio Paralímpicos 2013
Melhor atleta masculino: Daniel Dias (natação)
Melhor atleta feminino: Susana Schnarndorf (natação)
Prêmio Paralímpicos 2014
Melhor atleta masculino: Leomon Moreno (goalball)
Melhor atleta feminino: Terezinha Guilhermina (natação)
Prêmio Paralímpicos 2015
Melhor atleta masculino: Luis Carlos Cardoso (canoagem)
Melhor atleta feminino: Silvânia Costa (atletismo)
Confira os perfis dos candidatos de 2016:
Daniel Dias (natação)
Data e local de nascimento: 24/05/1988, Campinas/SP
Classe: S5
Principais conquistas em 2016: quatro ouros, três pratas e dois bronzes nos Jogos Paralímpicos Rio 2016.
Daniel nasceu com má formação congênita dos membros superiores e da perna direita. Apaixonado por esportes, descobriu o paradesporto ao assistir pela TV o nadador Clodoaldo Silva nas Paralimpíadas de Atenas-2004. Destaque em competições desde 2006, época do seu primeiro Mundial, Daniel já recebeu o troféu Laureus três vezes: 2009, 2013 e 2016. Nos Jogos Paralímpicos do Rio, conquistou medalhas em todas as provas que disputou. Hoje, é o maior medalhista masculino da natação paralímpica em Jogos.
Jeferson Gonçalves (futebol de 5)
Data e local de nascimento: 05/10/1989, Candeiras/BA
Posição: Ala direita
Principal conquista em 2016: ouro nos Jogos Paralímpicos Rio 2016
Um glaucoma ocasionou a perda total da visão do jogador quando ele tinha apenas sete anos. Jefinho começou na natação, passou pelo atletismo, mas se encontrou no futebol de 5, aos doze anos. Em 2010, foi eleito o melhor jogador do mundo. Em 2016, pelo seu clube, ICB-BA, foi campeão da Copa Brasil de Futebol de 5, marcando os dois gols da final. Com a Seleção Brasileira, o atleta foi campeão e artilheiro nos Jogos Paralímpicos Rio 2016.
Petrúcio Ferreira (atletismo)
Data e local de nascimento: 07/10/1997, São José do Brejo do Cruz/PB
Classe: T47
Principais conquistas em 2016: ouro nos 100m, prata nos 400m e no revezamento 4x100m nos Jogos Paralímpicos Rio 2016
Petrúcio é um fenômeno das pistas. O atleta sofreu um acidente com uma máquina de moer capim aos dois anos e perdeu parte do braço esquerdo. Petrúcio gostava de jogar futsal e sempre foi muito rápido. A velocidade chamou a atenção de um treinador. O paraibano, em apenas dois anos de carreira, já foi campeão paralímpico dos 100m nos Jogos Rio 2016 (com direito à quebra do recorde mundial com o tempo de 10s57). Hoje é o atual recordista mundial dos 100m e nos 200m.
Evani Calado (bocha)
Data e local de nascimento: 29/11/1989, Garanhuns/PE
Classe: BC3
Principal conquista em 2016: ouro por equipe nos Jogos Paralímpicos Rio 2016
Evani teve paralisia cerebral causada por falta de oxigênio na hora do parto. Com 20 anos e cursando o primeiro semestre de Publicidade e Propaganda, a atleta conheceu a bocha em um projeto da universidade. Depois disso, foi crescendo e construindo seu espaço dentro da modalidade em âmbito nacional. Evani teve participação fundamental na conquista da medalha de ouro por equipe na classe BC3 nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. Graças ao desempenho dela na primeira fase, o Brasil conseguiu uma inédita vaga na final da classe. Em Londres 2012, a equipe brasileira sequer havia conseguido se classificar para a disputa dos Jogos.
Shirlene Coelho (atletismo)
Data e local de nascimento: 19/2/1981, Corumbá/GO
Classe: F37
Principais conquistas em 2016: ouro no lançamento de dardo e prata no lançamento de disco nos Jogos Paralímpicos Rio 2016
Atual recordista mundial no lançamento de dardo, Shirlene Coelho possui paralisia cerebral adquirida ainda durante a gestação. Soberana nas provas de campo no Brasil, Shirlene já coleciona quatro medalhas em Paralimpíadas, quatro em Mundiais e oito em Parapan-Americanos. Em 2016, a atleta brilhou nos campos dos Jogos Paralímpicos do Rio, terminando a competição com o ouro no lançamento de dardo e a prata no lançamento de disco.
Silvânia Costa (atletismo)
Data e local de nascimento: 23/05/1987, Três Lagoas/MS
Classe: T11
Principal conquista em 2016: ouro no salto em distância nos Jogos Paralímpicos Rio 2016
Desde criança, Silvânia tem uma enfermidade chamada Doença de Stargardt, por isso, sua visão regride paulatinamente. Seu encontro com esporte ocorreu aos 18 anos, como uma ferramenta de inserção social. Atualmente, a atleta é a recordista mundial do salto em distância da classe T11. Em sua estreia em Paralimpíadas, manteve o favoritismo no salto em distância e conquistou o ouro para o Brasil.
Para votar, visite o site do Comitê Paralímpico Brasileiro: www.cpb.org.br
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