A australiana Libby Trickett foi a primeira mulher a quebrar a barreira dos 53 segundos. na prova dos 100 metros nado livre. E teve de fazer duas vezes para ter o seu nome registrado como recordista mundial.
A primeira delas aconteceu no dia 3 de abril de 2007, o revezamento 4×100 metros nado livre misto que abriu a competição teve Libby abrindo o revezamento da Austrália com 52.99. Na época, o recorde mundial era da alemã Britta Steffen desde o Europeu de 2006 com 53.30.
A marca de Libby nunca foi aceita por conta do fato de Michael Phelps ter aberto o revezamento americano nadando para 48.72. Os revezamentos mistos só entraram no programa da FINA. a partir do Campeonato Mundial de Kazan em 2015, mas até hoje os recordes mundiais não são computados para quem abre o revezamento. Na interpretação da FINA, uma nadadora enfrentar um nadador, ela estaria levando alguma vantagem, sendo puxada para um melhor resultado.
Mesmo assim, Libby voltou a bater o recorde mundial dos 100 livre e finalmente foi consagrada como a primeira mulher da história abaixo dos 53 segundos ao vencer o Campeonato Australiano de 2008 com 52.88.
A Federação Australiana, diferente da FINA, considerou o recorde de Libby 52.99 e registrou como recorde nacional da Austrália nos 100 livre feminino na época.
Veja a prova do recorde mundial de Libby Trickett que nunca foi aceito:
Cássio, faz sentido o que você menciona, porém, não há nenhuma restrição (por incrível que pareça), ao que os russos imoralmente fizeram.
Engraçado que o recorde mundial dos 50 livre de A. Popov foi válido, mesmo com claras evidências de favorecimento para quebra do recarde, deixando livre as duas raias ao lado do nadador. Entendo que a atleta pode ter tido algum pequeno favorecimento por ter nadado contra um homem, mas o critério deveria ser aplicado a todas as provas que tiveram algum ou qualquer tipo de favorecimento para obtenção das marcas.
Abraços,
Cássio.
Recorde mundial é recorde mundial e pronto! Bem fez a Federação da Austrália que oficializou o recorde da Libby!!!