Seguindo a matéria (link) que publicamos na análise do melhor revezamento 4×100 medley misto do Brasil (ainda não classificado), a Best Swimming agora faz uma análise internacional da prova. Levanta todos os resultados dos Campeonatos Mundiais disputados até hoje (2015,2017 e 2019) e todos os recordes mundiais batidos para encontrar qual o modelo, senão adequado, mas o mais utilizado e que conseguiu melhores resultados.

4×100 metros medley misto em recordes mundiais
A FINA oficializou os recordes mundiais do 4×100 metros medley misto a partir de 1o de outubro de 2013. Desde então, após uma equipe da Universidade de Indiana fazer uma tomada de tempo, a prova teve seis quebras de recordes mundiais, uma pela Rússia, duas pela Grã-Bretanha, duas pelos Estados Unidos até o atual recorde mundial estabelecido pela China em plena Pandemia com 3:38.41.

Nas 6 quebras de recorde mundial veja as formações e o número que foram utilizadas:
Masculino, Masculino, Feminino, Feminino 4 vezes
Masculino, Ferminino, Masculino, Feminino 2 vezes

4×100 metros medley misto campeões mundiais
O revezamento 4×100 medley misto entrou no programa do Mundial dos Esportes Aquáticos em 2015, em Kazan, depois Budapeste 2017 e Gwangju 2019, três campeões mundiais, três países diferentes
2015 – Grã-Bretanha
2017 – Estados Unidos
2019 – Austrália

Contabilizando nas formações dos campeões mundiais e o número que foram utilizadas:
Masculino, Masculino, Feminino, Feminino 2 vezes
Masculino, Feminino, Masculino, Feminino 1 vez

4×100 metros medley misto medalhistas em Campeonatos Mundiais
Ampliando a análise do item anterior, checamos os medalhistas dos Mundiais de 2015, 2017 e 2019. No Mundial de 2017 foram quatro medalhistas, isto porque Canadá e China empataram na terceira colocação.

Contabilizando as formações dos medalhistas nos Mundiais e o número que foram utilizadas:
Masculino, Masculino, Feminino, Feminino 6 vezes
Masculino, Feminino, Masculino, Feminino 2 vezes
Feminino, Masculino, Feminino, Masculino 1 vez
Feminino, Masculino, Masculino, Feminino 1 vez

4×100 metros medley misto finalistas em Campeonatos Mundiais
A última análise contabilizou todos os finalistas do Mundiais de 2015, 2017 e 2019. Aqui, a análise parece ser a mais ampla e com indicativos menos específicos.

Contabilizando as formações dos finalistas do Mundiais e o número que foram utilizadas:
Masculino, Masculino, Feminino, Feminino 13 vezes
Feminino, Masculino, Masculino, Feminino 4 vezes
Masculino, Feminino, Masculino, Feminino 3 vezes
Feminino, Masculino, Feminino, Masculino 3 vezes
Feminino, Feminino, Masculino, Masculino 1 vez

3 respostas
  1. Helio
    Helio says:

    Cada caso é um caso, cada país/equipe com suas peculiaridades.
    O lógico e meritório seria:
    1 – verificar a diferença de tempo entre os melhores tempos (provas individuais) de homens e mulheres em cada estilo;
    2 – os estilos de menor diferença de tempo, EM PRINCÍPIO, devem ser nadados por mulheres, o que oferece o melhor resultado para o revezamento considerando apenas os tempos alcançados individualmente.
    Por que “EM PRINCÍPIO”?
    Porque caso a diferença de tempo em relação a outras formações NÃO SEJA RELEVANTE, a equipe técnica pode observar outros fatores, como por exemplo:
    a – iniciar com homens pode gerar menos marola, consequentemente melhores condições para o resultado dos atleta subsequentes. Essa tática é usualmente adotada nos revezamentos MISTO LIVRE;
    b – analisar a eventual vantagem de algum nadador “expert” em saída livre ou desvantagem daquele que não têm boa saída livre, desde que a diferença de tempo identificada seja relevante para alterar a formação ideal considerando os resultados das provas individuais;
    c – entre outros.
    O importante é deixar claro o critério utilizado.

  2. Sandro
    Sandro says:

    Já o caso dos EUA é totalmente diferente do Brasil e da Grã-bretanha, pois lá quem manda no nado peito não é um homem e sim uma mulher, a fantástica Lilly King, e a melhor formação dos EUA é com Lilly King no peito, ao passo que no Brasil e na Grã-bretanha João Gomes Jr. e Adam Peaty são as melhores opções no peito.
    Isso prova que no no medley misto importa muito mais os melhores talentos que um país tem em cada estilo do que se são os homens ou as mulheres que abrem ou fecham os revezamentos.

  3. Sandro
    Sandro says:

    No revezamento medley, o que mais importa é quais os estilos são mais fortes no masculino e quais são mais fortes no feminino e deve-se verificar quais são as maiores diferenças de tempo entre os estilos no masculino e no feminino.
    O caso do Brasil ???????? é parecido com o da Grã-Bretanha ????????, a diferença entre o peito masculino e feminino é maior. O nado peito é o estilo mais fraco da natação feminina brasileira em comparação com o masculino. Assim como no revezamento da Grã-Bretanha nenhuma nadadora é capaz de tirar Adam Peaty do revezamento titular. No Brasil, todas as formações com Jhennifer Conceição nadando peito dão tempos na casa dos 3min e 46 segundos “ALTO”, ao passo que as formações com João Gomes Jr. nadando peito dão 3 min e 45 segundos “BAIXO”.
    1. Guido, Gomes Jr, Daynara, Larissa = 3:45.16

    2. Guido, Jhennifer, Lanza, Larissa = 3:46.54

    3. Guido, Jhennifer, Daynara, Chierighini = 3:46.71

    4. Etiene, Jhennifer, Lanza, Chierighini = 3:46.87

    5. Etiene, Gomes Jr, Lanza, Larissa = 3:45.32

    6. Etiene, Gomes Jr, Daynara, Chierighini = 3:45.49

    Logo, no medley, mais importante do que homens ou mulheres abrindo ou fechando revezamentos é ver quais os estilos são mais fortes e mais fracos por gênero em cada seleção.

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