O jornal australiano Sydney Morning Herald traz uma ameaça a continuidade da temporada 3 da ISL. A Liga Internacional de Natação que tem marcada a segunda fase para ser iniciada a partir de 11 de novembro em Eindhoven, nos Países Baixos, pode não acontecer se não houver pagamentos em atrasos aos atletas, treinadores, staff e também fornecedores.

A ameaça é a primeira reação de algo bastante recorrente na ISL. Problemas de atrasos e falta de pagamento é algo que existe desde a primeira temporada. Contas de fornecedores da Grand Finale de dezembro de 2019 chegaram até a FINA, em contas de iluminação, DJ, entre outros serviços.

Na temporada passada o problema foi ainda maior. A temporada deste ano começou sem que todos atletas e treinadores que participaram da ISL em 2020 fossem completamente pagos. Até mesmo durante a temporada de 2020 antes mesmo da fase final, o General Manager da equipe campeã de 2019 Energy Standard, Jean-François Salessy, e o diretor comercial da Liga Hubert Montcoudiol pediram demissão alegando falta de transparência na organização.

Pior mesmo é a situação de Katinka Hosszu. Além de “dona” da equipe Team Iron, a ISL utilizou a empresa de Hosszu para uma série de negócios e ações feitas em Budapeste, na Hungria, onde toda a temporada de 2020 foi disputada. Há algumas semanas, a própria Katinka Hosszu em conversa com os nadadores da Liga mencionava que o valor em atraso era de 800 mil dólares.

O boicote ainda é algo em discussão, sem qualquer ação oficial ou manifestação direta dos atletas ou equipes, porém chama muito a atenção a falta de qualquer nota ou comunicado da Alliance, International Swimmers Alliance, entidade criada pelos nadadores internacionais e que tem Matt Biondi como seu líder. Jamais a Alliance fez qualquer tipo de comunicado sobre o atraso que vem sendo verificado nestas três temporadas disputadas.

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