Uma semana depois de dois General Managers anunciarem pedidos de demissão de seus cargos da ISL, a Liga Internacional de Natação volta a ser notícia e novamente em temas controversos. Agora a Federação Nerlandesa de Nataação, KZNB, enviou um comunicado aos atletas da Seleção Nacional de Natação proibindo-os de participarem da temporada 4 da ISL.

O comunicado enviado aos atletas indica que o conflito de calendário entre a programação da ISL e a programação internacional da Seleção Nerlandesa poderia afetar o desempenho dos atletas nas competições alvos da temporada mencionando o Campeonato Mundial de Budapeste em junho e o Europeu em Roma no mês de agosto.

A proibição afeta diretamente atletas que já vinham atuando, e de forma destacada, em equipes da ISL como Kira Toussaint, Arno Kamminga, Thom de Boer e Luc Kroon. A possível proibição também levanta questões jurídicas pela Lei Antitruste que está em vigor na Comunidade Europeia.

Problema anterior já foi enfrentado pela ISU, Federação Internacional de Patinação, e também pela FIBA, Federação Internacional de Basquete, ambas que acabaram sendo derrotadas em suas propostas de proibição de participação de seus filiados em competições paralelas e não reconhecidas.

A FINA ainda tem um caso jurídico pendente na justiça americana após ter sido processada por três nadadores, Michael Andrew, Tom Shields e Katinka Hosszu, que entraram contra a entidade após terem sido impedidos de participar de um evento da ISL ainda em 2018.

No início de 2019 a FINA reformulou sua proposta para eventos internacionais permitindo a realização da ISL, mas o caso de 2018 ainda segue em andamento na justiça americana onde a ISL representa os atletas e pede uma compensação milionária para o fim do processo. Como a FINA recusou o acordo proposto pela ISL, o caso segue em andamento, sem solução.

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