400m medley feminino
1o Summer McIntosh do Canadá 4:27.71
2o Katie Grimes dos Estados Unidos 4:33.40
3o Emma Weyant dos Estados Unidos 4:34.93

A primeira medalha do Canadá na história da prova veio de ouro e no dia de aniversário do treinador de Summer McIntosh, o americano Brent Arckey que completou 40 anos.
Mesmo com a boa vantagem, quase seis segundos sobre a segunda colocada a diferença entre McIntosh e Grimes não entra nem no top 3 das maiores diferenças da campeã e vice da prova.
Segunda Olimpíada consecutiva com americanas prata e bronze na prova. O maior domínio americano aconteceu na implantação da prova, Tóquio 1964 quando as americanas fizeram o pódio completo e depois no México 1968, primeiro e segundo lugar. Depois disso nunca mais tivemos duas americanas juntas no pódio da prova.
Lembrando que há sete Jogos Olímpicos, desde Atlanta 1996, a campeã dos 400m medley também leva os 200m medley na Olimpíada.

200m livre masculino
1o David Popovici da Romênia 1:44.72
2o Matthew Richards da Grã-Bretanha 1:44.74
3o Luke Hobson dos Estados Unidos 1:44.79

Primeira medalha de ouro da história da natação masculina da Romênia que não ganhava ouro na natação desde Camelia Potec na mesma prova, 200m livre feminino, em Atenas 2004. Potec está em Paris, agora como Presidente da Federação Romena de Natação.
A vitória de Popovici foi a menor diferença da história da prova, 2 centésimos. A menor diferença anterior havia sido 4 centésimos de Tóquio 2020 entre Tom Dean e Duncan Scott, ambos da Grã-Bretanha.
O tempo de vitória de Popovici ficaria em 5o em Tóquio 2020, 2o no Rio 2016, 2o em Londres 2012, 2o em Beijing 2008, 2o em Atenas 2004 e só venceria em Sydney 2000.

100m costas masculino
1o Thomas Ceccon da Itália 52.00
21o Xu Jiayu da China 52.32
3o Ryan Murphy dos Estados Unidos 52.39

A Itália nunca havia ganho a prova dos 100m costas masculino na Olimpíada.
Thomas Ceccon foi quarto colocado nos Jogos de Tóquio e ficou a 11 centésimos da medalha de bronze.
Depois de bater o recorde mundial da prova em 2022 em Budapeste (51.60), Ceccon foi 4o do ranking mundial 2023 (52.16) e estava em 5o em 2024 (52.43).
Ryan Murphy com o bronze chega a três medalhas na prova, ouro no Rio 2016, bronze em Tóquio 2020 e Paris 2024. Se iguala a Roland Matthes da Alemanha Oriental que tem dois ouros e um bronze.
Com o bronze de Murphy, Estados Unidos completou 11 Olimpíadas consecutivas ganhando medalhas.
Das 26 vezes que a prova foi disputada na Olimpíada, apenas três vezes os americanos não estavam no pódio. A última foi Moscou 1980 quando não participaram do evento por conta do boicote. Em 26 Olimpíadas, os americanos tem 15 ouros contra 10 do resto do mundo. No total de medalhas, 39 dos americanos contra 39 do resto do mundo. É a prova mais americana da Olimpíada.

100m peito feminino
1o Tatjana Smith da África do Sul 1:05.28
2o Qiaanting Tang da China 1:05.54
3o Mona McSharry da Irlanda 1:05.59

Seguimos com a história de nunca termos uma bi campeã olímpica da prova. Ruta Meilutyte parou na semifinal e Lilly King terminou em quarto lugar.
Tatjana Smith é a segunda campeã olímpica da África do Sul para a prova, repete Penny Heins campeã em Atlanta 1996.
A África do Sul agora é o segundo país no quadro de medalhas da prova. São 8 medalhas, dois ouros, duas pratas e quatro bronzes.
A Irlanda não ganhava uma medalha olímpica desde 1996 quando Michelle Smith ganhou quatro medalhas, três delas de ouro.

200m livre feminino
1o Mollie O’Callaghan da Austrália 1:53.27 Recorde Olímpico
2o Ariarne Titmus da Austrália 1:53.81
3o Siobhan Haughey de Hong Kong 1:54.55

Primeira dobradinha da Austrália na história da prova.
Após esta prova, a estatística dos 200m livre olímpica aponta que nem entre os homens e as mulheres nunca tivemos um bi campeão.
Foi a quarta vitória da história da Austrália na prova, um ouro a menos do que as americanas.
Novo recorde olímpico, marca anterior era de Ariarne Titmus 1:52.23 de Tóquio.