Nunca aconteceu, desde a fundação da FINA em 1908,são 27 edições de Jogos Olímpicos e em todos tivemos pelo menos um recorde mundial. Por enquanto, até o quarto dia de disputas e incluindo as eliminatórias da quinta etapa, seguimos sem nenhum recorde mundial batido.

O problema com a profundidade da piscina, a sua turbulência, a distância da Vila Olímpica, são alguns dos argumentos mais escutados ao redor da La Défense Arena onde está acontecendo a competição. A moderníssima arena teve a construção de uma piscina temporária da marca italiana Myrtha, a mesma que construiu a piscina temporária do Rio 2016.

A diferença, entretanto, está na profundidade. Apenas 2,15 metros de profundidade, uma significativa redução de 0,85 centímetros em comparação com as últimas quatro edições olímpicas onde todas, desde Beijing 2008 todas tiveram três meteros de profundidade.

Na história da natação olímpica os recordes mundiais passaram a ser reconhecidos a partir da fundação da FINA com os Jogos Olímpicos de 1908 em Londres. Desde então, todas as 26 edições disputadas tiveram pelo menos uma marca mundial quebrada. Foi o que aconteceu nos Jogos de 1936 em Berlim, de 1948 em Londres e 1952 em Helsinque. O recorde de recordes mundiais quebrados na mesma edição olímpica foi nos Jogos de Munique 1972 com 30 recordes mundiais.

Em Beijing 2008, com a primeira geração dos trajes tecnológicos tivemos um total de 25 recordes mundiais, caindo para nove em Londres 2012, oito no Rio 2016 e seis na última edição Tóquio 2020.