Ele já tinha uma prata, dois bronzes, faltava o ouro e veio na prova que ele foi campeão paralímpico em Tóquio 2020. Talisson Glock foi o grande nome do Brasil no penúltimo dia de natação paralímpica em Paris ao vencer a prova dos 400m livre Classe S6 com novo recorde das Américas 4:49.55.
Glock bateu o arqui rival Antonio Fantim da Itália, os dois tem duelado por anos e a vitória veio com apenas 44 centésimos de diferença. É a primeira vez que Glock nada abaixo dos 4:50.
O Brasil ainda teve mais uma medalha no dia e também com recorde das Américas. Foi uma prata nos 100m costas Classe S14 para Gabriel Bandeira e veio com ar de surpresa. Bandeira entrou com o oitavo tempo para a final e se surpreendeu com o belo tempo de 58.54 ganhando a 25a medalha do Brasil na natação paralímpica de Paris, duas a mais do que o recorde estabelecido em Tóquio 2020.
Outros finalistas do Brasil no dia:
400m livre S6 feminino – 4o Laila Suzigan 5:33.02
50m borboleta S5 masculino – 4o Samuel Oliveira 32.33
50m borboleta S5 feminino – 8o Esthefany Rodrigues 50.02
100m costas S14 feminino – 7o Ana Karolina Oliveira 1:10.70
50m livre S4 feminino – 4o Patricia Pereira dos Santos 41.75, Lidia Vieira Cruz foi desclassificada
100m costas S11 masculino – 6o Wendell Belarmino 1:04.84