Em alguns dias, mais precisamente dia 18 de março, o velocista grego Kristian Golomeev precisa se apresentar na Grécia para cumprir a exigência do serviço militar obrigatório. A mudança de data dos Jogos Olímpicos em Tóquio atrapalharam os planos e compromissos de Golomeev que está apelando diretamente ao Ministro do Esporte da Grécia Lefteris Avgenakis para que ele seja liberado e possa seguir sua preparação para a Olimpíada.

Na Grécia, desde 1914, o serviço militar no Exército, Marinha ou Aeronáutica é obrigatório por um período de 12 meses a serem cumpridos entre as idades de 18 a 45 anos. Golomeev está com 27, e já vinha sendo liberado por estar estudando e residindo nos Estados Unidos há um bom tempo.

Golomeev nasceu em Velingrado, na Bulgária, e tem uma carreira marcada por dificuldades. Perdeu a mãe logo no nascimento e o pai, que era nadador da Seleção Búlgara, quando tinha apenas 16 anos de idade. No ano seguinte, Golomeev aparecia para o mundo ao ganhar a medalha de bronze nos 50 metros nado livre no Mundial Júnior de Lima, em 2011.

Teve uma carreira vitoriosa nadando na Universidade do Alabama e participou da sua primeira Olimpíada no Rio, em 2016. Chegou as semifinais dos 50 livre, terminou em 13o lugar (21.98) e parou nas eliminatórias dos 100 livre (48.68) terminando em 20o lugar.

 

 

No Mundial de Gwangju, em 2019, Golomeev dividiu a medalha de prata com Bruno Fratus marcando 21.45.

 

 

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