Em 1992, com o fim da Cortina de Ferro, a antiga Iugoslávia começou a se partilhar em pequenos países. Não exatamente na mesma hora, mas hoje o antigo território deu origem sete novos países até a sua completa dissolução em 2003. Sérvia, Croácia, Montenegro, Eslovênia, Macedônia do Norte, Kosovo e Bósnia Herzegovina são os sete países que faziam parte da antiga Iugoslávia.

Nestes sete países, quatro deles já tem atletas classificados para a natação dos Jogos Olímpicos de Tóquio. A Sérvia puxa a fila com quatro, Eslovênia e Croácia possuem dois e no final de semana a Bósnia e Herzegovina entrou para a história alcançando o seu primeiro atleta classificado para a Olimpíada alcançando a marca A.

Foi a jovem Lana Pudar, apenas 15 anos de idade, nos 100 metros borboleta surpreendeu a todos vencendo o Open da Sérvia, quebrou o recorde nacional, tanto na passagem (27.16) como no final (57.31) e a classificação para a Olimpíada de Tóquio. (link)

Os outros países da antiga Iugoslávia, Montenegro, Macedônia do Norte e Kosovo ainda não possuem atletas com marcas olímpicas, mas também deverão estar na Olimpíada com nadadores classificados no sistema de Universalidade que garante a presença de todos os filiados ao COI no evento.

A Iugoslávia tem uma tradição muito representativa na natação foi mundial. Foi em território iugoslavo, mais precisamente em Belgrado, que em 1973 aconteceu o primeiro Campeonato Mundial de Natação. Entretanto, na natação olímpica, como Iugoslávia, apenas uma medalha conquistada, foi o ouro de Durdica Bjedov nos 100 metros peito dos Jogos de 1968, na Cidade do México.

Em Mundiais de Natação, antes da separação da Iugoslávia, apenas duas medalhas de nadadores do país, e dois irmãos, na mesma prova. Boruc Petric foi prata nos 1500 livre do Mundial de 1978 em Berlim, e seu irmão mais novo, Darjan Petric bronze nos 1500 livre de Guaiaquil em 1982.

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