O ex-nadador australiano Brenton Rickard teve o seu caso de teste analítico adverso encerrado hoje sem qualquer punição ao atleta. Integrante do revezamento 4×100 metros medley masculino que nadou as eliminatórias dos Jogos Olímpicos de Londres, Rickard teve a sua amostra de urina re-testada no ano passado apresentando a substância Furosemida.

O COI mantém as amostras de coleta armazenadas por até 10 anos e diversos casos de doping têm sido apurados e medalhas canceladas. No caso de Rickard, pela decisão apresentada hoje pelo COI a quantidade da substância (6 ng/mMol) foi considerada como de suposta contaminação e não um doping intencional. Por isso o encerramento do caso sem qualquer punição ao atleta, e principalmente ao revezamento que ele fez parte.

Entretanto, o COI não considerou o atleta inocente e por isso obrigou o mesmo a pagar os custos de todo processo orçados em torno de 50 mil dólares.

Brenton Rickard está aposentado desde 2013. Nos Jogos Olímpicos de Londres, ele ficou em sexto nos 100 metros peito (59.87) e sétimo nos 200 peito (2:09.28). Seu teste analítico adverso com a presença de Furosemida foi apenas na prova das eliminatórias do 4×100 medley que ele fez o parcial de peito da Austrália. A equipe ganharia o bronze na final com Christian Sprenguer fazendo o parcial de peito.

Com o encerramento de seu caso sem a punição esportiva, todos os seis atletas australianos que nadaram a prova, os finalistas Hayden Stoeckel, Christian Sprenger, Matt Target e James Magnussen, além de Rickard que fez o parcial de peito na eliminatória e Tommaso Dorsogna que nadou o parcial de borboleta mantém as suas respectivas medalhas de bronze. Estados Unidos foi ouro e Japão prata naquele dia.

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