Na véspera da reunião do Board of Governors da NCAA, uma decisão antecipada com aplicação imediata na temporada universitária americana. O NCAA publicou uma nova regulamentação para a participação dos atletas trans nos campeonatos universitários que transfere a responsabilidade de regulamentação para as respectivas federações esportivas, nacional ou internacional, esporte por esporte.

A resolução publicada indica que será a USA Swimming ou a FINA que deverá ser responsável pela regra a ser aplicada aos atletas trans na natação. Caso USA Swimming e FINA não tenham regulamentação específica sobre atleta trans, será seguida a regra colocada pelo COI, tirando assim toda e qualquer responsabilidade do NCAA na decisão.

Pelo documento publicado pelo NCAA, os atletas trans para participarem das competições desta temporada 2021/2022 precisarão fazer controle de testosterona e apresentar 10nmol/l ou menos a quatro semanas do Campeonato Nacional para serem elegíveis.

A temporada 2022/2023 terá três controles de testosterona, um no início da temporada, outro seis meses depois e um terceiro a quatro semanas do Campeonato Nacional.

Especificamente, sobre a nadadora Lia Thomas, atleta da Universidade da Pennsylvania, e que atualmente aparece como líder do ranking nacional das 200 jardas livre (1:41.93) e das 500 jardas livre (4:34.06) e sexta colocada no ranking dos 1650 livre (15:59.71), em uma interpretação inicial, para ser elegível para o NCAA Divisão I deste ano ela terá de apresentar resultado abaixo do limite de testosterona publicado já que nem USA Swimming, nem FINA tem regulamentação publicada estabelecendo critérios para atleta trans.

Veja aqui o documento na íntegra:

http://ncaaorg.sidearmsports.com/news/2022/1/19/media-center-board-of-governors-updates-transgender-participation-policy.aspx

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